SIMPÓSIO DE SAÚDE ANIMAL

   Organizado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo, acontecerá no próximo dia 17 de Setembro de 2013, no anfiteatro do curso de Ciências Agrárias da Universidade de Marília- UNIMAR- o XVII Simpósio Regional de Saúde Animal.
   Estarão presentes para o ato, o Presidente do CRMV-SP, Dr. Francisco Cavalcanti de Almeida, a Dra. Marcella Z. Troncarelli e Prof. Dr. Flávio Massone da Unesp de Botucatu, Prof. Dr. Luiz Francisco Prata, da Unesp- Jaboticabal. O evento contará ainda com a presença do Prof. Dr. Fábio Ribeiro Manhoso, da UNIMAR. Inscrições:  eventos@crmvsp.gov.br
 

ASSOCIAÇÃO DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS DE TUPÃ, SP

   A ASSOCIAÇÃO DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS E ZOOTECNISTAS DE TUPÃ E REGIÃO ( Tupã,SP), foi fundada  em data de 09 de setembro de 1.985, em Assembleia de fundação realizada no então Clube de Campo da destacada Companhia Fotográfica HIRANO.

   A referida Assembleia foi secretariada pelo médico Veterinário Waldyr Brandão (também Advogado) que elaborou os Estatutos  e apresentou a Exposição de Motivos à classe, para a fundação da entidade, vez que os profissionais se reuniam informalmente.O primeiro Presidente da Associação foi  o Médico Veterinário Gino Yoshiatsu Taniguchi, da Secretaria da Agricultura/SP. A data de fundação foi escolhida por ser o dia em que comemora o Dia do Médico Veterinário. Desde então a classe se reúne anualmente sem nenhuma interrupção, para comemorar a efeméride. É uma das poucas Associação de médicos veterinários em atividade no país.

  Cinco anos após a fundação, não possuindo local certo para se reunir, por ato de vontade a família de agropecuaristas Valente Gomes, José Antonio Valente Gomes e esposa, doaram a “Casa do Médico Veterinário Joaquim Gomes Das Neves”, erguida no recinto da EXAPIT- Exposição Agropecuária e Industrial de Tupã,  e foi a segunda no país construída para a classe.  A primeira foi em Esteio, RS. José Antonio Valente Gomes, em nome de sua família, recebeu do então Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo, uma medalha de Benemérito do CRMV_SP, por indicação do então membro daquele Órgão de Classe,op Conselheiro Dr. Waldyr Brandão. A inclusão de Zootecnistas na Associação, se deu devido ao fato de que aqueles profissionais são registrados junto ao CRMV .

DENGUE E LEISHIMANIOSE,ATÉ QUANDO?

     Acompanhando as notícias em  meios de comunicação de vários municípios e regiões do Estado, nos deparamos com alarmantes ocorrências de Leishimaniose e Dengue, em pessoas e animais, com sérios comprometimentos a ambos..

      Onde estão as falhas? Os representantes do Poder Executivo apreoam que adotam medidas de prevenção e disso não temos a menor dúvida. No entanto, nem todos os moradores compreendem ou aceitam algumas medidas mais rigorosas, alguns até tentando dificultar a ação dos fiscais da Vigilância.     Outros até escondem os animais, sadios ou não, para não serem eutanasiados numa possivel constatação de caso positivo.

      Reclamações de ocorrência de terrenos baldios, em parte não procedem, pois é o homem cidadão, nem sempre o dono, que joga entulhos nos terenos baldios. Faltam de ações em casa, sim. Quantas flores com vasos, quanto pontos de água, canaletas, quanta displicência...

     Será que não está na hora de uma decisão firme de cada um, ao invés de ficar na críticaaos poderes públicos? Principalmente quando morre alguém. fazem-se passeatas com camisetas do saudoso. É uma forma de se exteriorizar os sentimentos, todavia, até agora, as medidas paliaticas não fucionaram.

    Contra a Dengue e a Leishimaniose, o muito que podemos fazer e adotar medidas preventivas conscientes, não esprando que o Prefeito venha a resolver num passe de mágica o problema. Nem plantar Crotalária, pois na maioria das casas e prédios em geral da cidade não se tem nem onde plantar esta leguminosa "salvadora",

    Borra de café, Própolis, e outras "novidades" não ajudam. A Citronela espanta um pouco.

    O melhor preventivo chama-se LIMPEZA GERAL do quintal, canaletas, vasos de plantas e até mesmo dentro da casa (box de banheiro).

  Não importa queo dono daquele terreno baldio não faça nada. nos custa pouco juntar um ou dois vizinhos e fazer uma "catança" de copos velhos, etc nos terrenos em nosso entorno, usando luvas e aproveitando para colocar a conversa em dia. Pegamos os entulhos, embrulhamos numa sacola apropriada e deixamos fechado na calçada para o caminhao recolher.

   DENGUE E LEISHIMANIOSE, ATÉ QUANDO?

OS ALIMENTOS SOB A ÓTICA DA SUSTENTABILIDADE: ENTRE A ÉTICA E A PRÁTICA.

Os Alimentos  Sob a Ótica da Sustentabilidade: entre a Consciência e a Prática:

   Tivemos a feliz oportunidade de participar de mais um Congresso Latino Americano e Brasileiro de Médicos Veterinários Higienistas de Alimentos, na acolhedora e linda demais cidade de Gramado, RS. Como tem acontecido a cada dois anos, o Colégio Brasileiro de Médicos Veterinários Higienistas de alimentos de cuja fundação participamos na cidade do Rio de Janeiro no ano de l.989, reúne especialistas de toda a América Latina para debates sobre Higiene de Alimentos, Vigilância das Zoonoses (doenças de animais transmissíveis ao homem) e Inspeção de Alimentos. Embora o Colégio congregue Médicos Veterinários, participam também atualmente, profissionais de diversas áreas, como Nutricionistas, Farmacêuticos, Engenheiros de Alimentos, Engenheiros Agrônomos e muitas outras profissões ligadas direta ou indiretamente com alimentos.

  Vários temas de atualidades referentes ao assunto se destacaram, chamando a atenção para a presença grande quantidade de jovens acadêmicos (as) de várias faculdades de quase todos os Estados do país, ao evento.

  Miguel Cione Pardi, emérito e saudoso professor da área de Inspeção de Alimentos da universidade Federal Fluminense, em Nterói, RJ,  grande idealizador do Colégio, empresta seu nome a uma homenagem,  concedia pelo Colégio, a pessoas que se destacaram na área de higiene de Alimentos.

  Segundo os organizadores do evento “O ano de 2013 se avizinha para a indústria de alimentos com enorme expectativa, motivada pelas enormes transformações que ocorreram na concepção de produção, industrialização e distribuição dos alimentos,  decorrente das novas e improrrogáveis exigências de sustentabilidade e “saudabilidade” dos produtos elaborados.”

  “Para o profissional brasileiro restará um desafio a mais: conseguir entender e trabalhar tentando compatibilizar o avanço tecnológico mundial na produção de alimentos, com a situação existente no Brasil,  onde várias realidades se cruzam ao mesmo tempo: indústrias de porte e grau tecnológico diferentes, produção clandestina, elaboração artesanal protegida pelo governo, deficiências nutricionais de extratos significativos da população, particularmente infantil e adolescente,  transtornos e doenças humanas advindos do abuso de alimentos industrializados, como a obesidade, presença de zoonoses de origem alimentar, fraudes alimentares, elevado grau de desperdício em alimentos, entre tantos outros desafios....”

“...Dos profissionais será exigida competência para uma visão ampla e diversificada em relação aos novos cenários: de um lado, a busca e a compreensão incessantes das novas tecnologias oferecidas, para aumento da produção e produtividade dos alimentos para uma população mundial que, segundo relatórios da ONU e do Banco Mundial, continuará crescendo nos próximos 40 anos e atingirá 9 bilhões de habitantes. De outro, a necessidade de garantir que o aumento da produção não se faça à custa da destruição do ambiente, com uso exagerado de água, aumento da emissão de gases, grande apelo químico, crueldade com os animais, etc.”

DONATO DURCE

         Faleceu na data de ontem (06/01/2013),  em Ourinhos, SP o Médico Veterinário e Fiscal Federal Agropecuário, Dr. Donato Durce.
         Nascido em Suzano, SP aos 28 de novembro de 1.930, trabalhou na Secretaria de Abastecimento da Prefeitura de São Paulo, como auxiliar de Veterinário, depois como Médico Veterinário.
          Em 1.962 ingressou no Minstério da Agricultura, até a sua aposentadoria, tendo trabalhado no frigorífico Armour na capital paulista e depois na Inspetoria do DIPOA em São Paulo. Durante 16 anos chefiou o então POINS_ Posto de Inspeção_ em Ourinhos,  SP, onde permaneceu residindo até seu falecimento .
         Com grande currículo profissional, era portador de uma Homenagem do CRMV-SP por sua atuação profissional e irrestrita fidelidade e moral profissional, além de uma irreparável conduta pessoal.
          Deixa viúva, com quem foi casado durante 64 anos, filhos e netos.
          Durante o ato de sepultamento, coube-nos a difícil tarefa de apresentar as homenagens póstumas em nome da classe médico veterinária e dos Fiscais Federais Agropecuários da região de Marília.
          Deixará uma grande lacuna, pela sua intensa luta em prol da defesa da sanidade animal e humana, pelo seu carátere personalidade e pelos exemplos de imparcialidade e ética no serviço público e na medicina Veterinária. ""pulvis est et pulverem revertere".