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terça-feira, 30 de abril de 2013

OS ALIMENTOS SOB A ÓTICA DA SUSTENTABILIDADE: ENTRE A ÉTICA E A PRÁTICA.



Os Alimentos  Sob a Ótica da Sustentabilidade: entre a Consciência e a Prática:

   Tivemos a feliz oportunidade de participar de mais um Congresso Latino Americano e Brasileiro de Médicos Veterinários Higienistas de Alimentos, na acolhedora e linda demais cidade de Gramado, RS. Como tem acontecido a cada dois anos, o Colégio Brasileiro de Médicos Veterinários Higienistas de alimentos de cuja fundação participamos na cidade do Rio de Janeiro no ano de l.989, reúne especialistas de toda a América Latina para debates sobre Higiene de Alimentos, Vigilância das Zoonoses (doenças de animais transmissíveis ao homem) e Inspeção de Alimentos. Embora o Colégio congregue Médicos Veterinários, participam também atualmente, profissionais de diversas áreas, como Nutricionistas, Farmacêuticos, Engenheiros de Alimentos, Engenheiros Agrônomos e muitas outras profissões ligadas direta ou indiretamente com alimentos.
  Vários temas de atualidades referentes ao assunto se destacaram, chamando a atenção para a presença grande quantidade de jovens acadêmicos (as) de várias faculdades de quase todos os Estados do país, ao evento.
  Miguel Cione Pardi, emérito e saudoso professor da área de Inspeção de Alimentos da universidade Federal Fluminense, em Nterói, RJ,  grande idealizador do Colégio, empresta seu nome a uma homenagem,  concedia pelo Colégio, a pessoas que se destacaram na área de higiene de Alimentos.
  Segundo os organizadores do evento “O ano de 2013 se avizinha para a indústria de alimentos com enorme expectativa, motivada pelas enormes transformações que ocorreram na concepção de produção, industrialização e distribuição dos alimentos,  decorrente das novas e improrrogáveis exigências de sustentabilidade e “saudabilidade” dos produtos elaborados.”
  “Para o profissional brasileiro restará um desafio a mais: conseguir entender e trabalhar tentando compatibilizar o avanço tecnológico mundial na produção de alimentos, com a situação existente no Brasil,  onde várias realidades se cruzam ao mesmo tempo: indústrias de porte e grau tecnológico diferentes, produção clandestina, elaboração artesanal protegida pelo governo, deficiências nutricionais de extratos significativos da população, particularmente infantil e adolescente,  transtornos e doenças humanas advindos do abuso de alimentos industrializados, como a obesidade, presença de zoonoses de origem alimentar, fraudes alimentares, elevado grau de desperdício em alimentos, entre tantos outros desafios....”
“...Dos profissionais será exigida competência para uma visão ampla e diversificada em relação aos novos cenários: de um lado, a busca e a compreensão incessantes das novas tecnologias oferecidas, para aumento da produção e produtividade dos alimentos para uma população mundial que, segundo relatórios da ONU e do Banco Mundial, continuará crescendo nos próximos 40 anos e atingirá 9 bilhões de habitantes. De outro, a necessidade de garantir que o aumento da produção não se faça à custa da destruição do ambiente, com uso exagerado de água, aumento da emissão de gases, grande apelo químico, crueldade com os animais, etc.”