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domingo, 5 de outubro de 2014

A PROTEÇÃO E O BEM ESTAR ANIMAL



    A PROTEÇÃO E O BEM ESTAR ANIMAL:

                                         Waldyr Brandão* 01/10/2014

  Nestes últimos anos temos assistido ações e discussões a respeito da Proteção aos animais. Entidades e pessoas, no afã de buscar a proteção aos animais têm agido de formas diversas. Uns recolhendo animais de companhia em suas casas, algumas vezes de espécies diferentes, como cães e gatos; outros atuando na alimentação de animais errantes nas ruas; Outros ainda formando  ONG’s – Organizações Não Governamentais, para, em ações coletivas tratarem do assunto, tais atitudes demonstrando claramente a preocupação coletiva com o problema da proteção.  
    Chamamos a atenção sobre os conceitos que se deve ter sobre  proteção e bem estar animal, este último  ligado ao animal, não como um mero produto, mas como um ser que é capaz de sentir, como nós, as dores, o estresse, as liberdades. Uma Comissão inglesa de bem estar animal, na década de 90 define cinco liberdades principais dos animais: livres de fome e desnutrição; de desconforto; de dor, injúrias e doença; livres para expressarem um comportamento normal; livres do medo e do estresse negativo. Esses itens serviriam de parâmetros para legislações a respeito.
    Na maioria das vezes, pessoas ou organizações, preocupadas com a proteção dos animais, não agem corretamente no sentido de buscar o bem estar desses seres. Muitas vezes levam para dentro de casa, vários animais, criando-os sem conforto e manejo adequados, misturando as espécies, tirando-lhes algumas das liberdades necessárias ao seu bem estar. Gatos e cães são criados coletivamente em cômodos inadequados, embora se procure alimentá-los e prevenir doenças, lhes faltam ações de bem estar: acomodações em instalações adequadas, destinação correta de seus dejetos, enfim, muitos são criados totalmente à revelia das recomendações sanitárias.
     Mesmo com boas intenções, muitas pessoas criam condições para os animais, que ele, o homem, acha ideal. mas nem sempre é assim. Para animais criados para fins econômicos, legislações existem visando seu bem estar, como repouso e dietas antes do abate e o abate humanitário.  
   Medidas aplicadas em estabelecimentos registados em órgãos de fiscalização, o que não ocorre em abates “clandestinos”. Para animais de estimação devem ser seguidas as disposições do Código Sanitário, disciplinador das condições técnicas, higiênicas e sanitárias de criações. Falamos de criações coletivas, pois a posse responsável de um ou mais animais, em casa, mesmo de espécie diferentes  geralmente é feita com critérios de bem estar e enriquecimento ambiental.  
     Segundo a Médica Veterinária Cristiane Pizzutto,  enriquecimento ambiental é um processo dinâmico que visa proporcionar aos animais, um ambiente de interação e estimulante, que lhes dê a oportunidade de demonstração de comportamento naturais de cada espécie. Nosso respeito aos animais que neste dia 04 de Outubro “comemoram” seu dia. 
·       Médico Veterinário-CRMV-SP 1154- Advogado –OAB-SP 75.522

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